segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Idolo ou Cromo nrº13 : Banda Muita Lôco
Até aqui tudo bem o problema da se quando José Figueiras decide unir-se a Rodrigo Leal (sim o filho de Roberto Leal) e juntamente com mais três moços criam a Banda Muita Lôco, podemos pensar que esta banda serviria o simples propósito de tocar no aclamado programa apresentado por José Figueiras, se assim fosse tudo bem, mas NÃO!
.Um cover metaleiro de um original de Leandro e Leonardo, TV em movimento no seu auge
A Banda Muita Locô decidiu gravar um disco de temas e lança-lo no mercado nacional, pois bem se calhar naquele tempo ninguém se lembrou de dizer-lhes que cantar originais de Roberto Carlos e de Leandro e Leonardo com tons de Heavy Metal não era muito boa ideia...
Incrivelmente o CD chegou mesmo a entrar nos tops de vendas!
As actuações deixavam o publico louco pois a maneira arrojada com que se apresentavam em palco iam desde caras pintadas como os Kiss a calças amarelas ou roxas, uma combinação impossível de deixar alguém indiferente...
.As actuações e playbacks eram possíveis de ser assistidos semanalmente no programa Muita Lôco ou no Big Show Sic
Com o sucesso do primeiro álbum Rodrigo Leal decidiu dar uma grande oportunidade a José Figueiras como vocalista da banda para algumas músicas (mas porqueee), para o segundo CD será que eles iriam continuar a cantar temas Brasileiros misturados com heavy metal e gritos sem sentido algum?
A resposta é não, pois bem para o segundo algum a banda decidiu ir uns tempos para a Austria e gravar um CD de Tirolês!
Sendo que as músicas típicas da Áustria ficaram reservadas para o nosso amigo Figueiras...
.Esta música causou protestos a porta da embaixada Portuguesa na Áustria...
Infelizmente ou talvez não foi a ultima vez que a banda gravou um CD e José Figueiras la foi substituir sempre que possível as baldas de Fátima Lopes nos programas da manhã.
Resumindo a Banda Muita Lôco foi algo que só seria possível de acontecer naquela altura e como tal foi mais uma que o tempo se encarregou de lavar da memória colectiva da Nação.
domingo, 21 de novembro de 2010
Idolo ou Cromo nrº12: Tiago Castro "Crômio"
.Neste vídeo Tiago Castro mostra que além de ter dotes vocais é um actor fora de série e mesmo com a cara cheia de protector solar a sua representação é imaculada...
Neste momento muitos estarão a questionar-se Tiago Castro? Quem?
Será que se eu referir algumas musicas mágicas deste moço como "Baby eu fiz este som" ou o seu CD de estreia (e ultimo já agora, please) intitulado de "A minha rádio" já sabem de quem falo?
Ok estou a falar de não outro mas o grande Crómio que entrou aqui há uns anos nos não menos fabulosos (!) Morangos com Açúcar, por vezes acusam os Morangos apenas de promover gente bem parecida como o Zé Milho ou a grande actriz (ironia) Rita Pereira, pois bem os produtores da série decidiram dar um tabefe de luva branca e não deixaram passar o talento de Crómio ao lado de uma bela carreira musical de cerca de 12 meses.
."Baby eu fiz este som" diz ele...felizmente não o deixaram fazer mais nenhum
Tiago Castro prova que mesmo quando se tem 1,40 mt de altura se pode ser um sex symbol e ficar com uma das miúdas giras da novela, o mesmo ele fez no videoclip de "Baby eu fiz este som" onde transpira sensualidade na praia com a sua mistura de reggae com outra coisa qualquer que não consigo perceber, e deixa as miúdas de biquíni loucas a seus pés.
.A banda dá uma entrevista onde esta presente o lema Sex Drugs and Rock n' Roll em todo o seu esplendor...
Este autêntico Jason Mraz Português fez as delicias da pequenada e depois de ter entrado em anúncios do B! Limonada nada mais havia para conquistar por parte do pequenote, como tal Crómio desapareceu nos anais da história e nunca mais ninguém o viu.
.Ainda bem que o Angélico não estava em casa neste dia...
.Entrevista de Tiago Castro, inclui imagens da banda ao vivo! Algo mais raro que um trevo de quatro folhas...
Enfim não podemos ser duros com o rapaz afinal de contas não fez mal a ninguém...ok talvez aos nossos ouvidos, mas mesmo assim nos perdoamos-te Tiago.
domingo, 8 de agosto de 2010
Idolo ou cromo nrº11: José Castelo Branco
Na desforra da derrota do meu querido SLB na Supertaça e em vez de pegar num lança-chamas e vingar-me na sociedade ao estilo do GTA, decidi descarregar as más vibrações do jogo no meu blog.
Como tal e depois de verem o nome do artista no titulo do post, já se devem estar a perguntar então mas este blog não era sobre música?
E eu respondo: sim amiguinhos ainda é sobre música, e sim José Castelo Branco gravou um CD...
. Em declarações ao 24h Castelo Branco afirma que detesta coisinhas moles...
Todos nós sabemos quem é este senhor (se a ironia matasse), conhecido rei do jet-set Nacional aparece em tudo o que é revista cor-de-rosa e em 2008 achou que era tempo de lançar um álbum produzido pelo senhor Luís Jardim, sim o mesmo que critica tudo e todos no Idolos e depois decide produzir um CD do super talentoso José Castelo Branco, tudo em nome da arte...
.Reportagem sobre o lançamento do álbum...
Longe vão os tempos em que Castelo Branco se vestia de mulher e dava pelo nome de Tatiana Romanova na noite de Lisboa onde dançava no varão e cantava em musicais, no entanto o bichinho da música parece ter ficado no coração do Conde como tal a gravação do albúm parecia ser uma questão de tempo.
.Nada como uma banhoca pa refrescar as ideias...
Pois bem o CD intitulado de "Oui c'est moi" terá vendido mesmo algumas dezenas de cópias.
Sim houve pessoas que compraram o álbum...
.O artista na red carpet, e depois a cantar "Diamonds are forever"...
Com canções com títulos tão exóticos como: "Patapata", "Monsieur José" ou "Head Over Hells" somos guiados através de 12 canções em três idiomas diferentes: desde o Português ao Inglês passando pelo Espanholes, sera que o Conde estava assim a piscar o olho aos mercados Norte-Americano e Latino? Pensa em tudo este homem.
.Head over hells...
O lançamento do álbum foi feito numa mansão onde Castelo Branco vestido com licras e saltos altos, encantou a imprensa e os convidados com um fantabuloso playback...
Pois bem, feito o lançamento o CD apenas viu uma das suas musicas ser lançado como single com direito a video-clip e tudo...
De nome "In the city" o video foi filmado em Nova Iorque, seguindo as pisadas (sempre em salto-alto pois claro) de José Castelo Branco na grande maçã enquanto esta canta e baila no central park e atira-se a tudo o que é homem desprevenido...
Pura classe como se pode comprovar pelo videoclip...
Podia ainda destacar outras pérolas da obra discográfica do Conde onde estão êxitos como: "You are the one" dedicada a sua querida esposa Betty Grafenstein ou ainda "Monsieur José", mas melhor que falar é mostrar pois bem aqui vai:
.Como diria o seu grande amigo Alexandre Frota : "Vai Whiteeeeeeeeee"
Bem eu poderia ficar aqui a divagar sobre a vida desta Diva nacional mas como este blog é sobretudo sobre música é melhor ficar-mos por aqui, concluido a verdade é que José Castelo Branco e daquelas figuras que não deixa ninguem indiferente, realmente ou se gosta ou se odeia mas ha que reconhecer alguma pitada de coragem a este senhor.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Idolo ou Cromo nrº10 : Sétima Legião
Irmãos e irmãs decidi assim trazer até vós os Sétima Legião.
Formados por Rodrigo Leão, Pedro Oliveira, Nuno Cruz, Susana Lopes e Paulo Marinho, a banda tem como inspiração coisas tão abstractas como os descobrimentos (mas será que não há mais nada para falar e escrever neste País, cruzes credo), por outro lado também se inspiravam na música celta o que trouxe originalidade as suas musicas.
Factos sobre a banda:
Em 1982, três amigos resolvem formar uma banda. Eram eles: Rodrigo Leão (Baixo), Pedro Oliveira (Voz e Guitarra) e Nuno Cruz (Bateria).
Começam a ensaiar e decidem chamar-se Sétima Legião (que era o nome da Legião romana que veio à Lusitânia).Concorrem à Grande Noite do Rock onde ficam em segundo lugar.
Susana Lopes (Violoncelo) e Paulo Marinho (Gaita de Foles) juntam-se ao colectivo, ao mesmo tempo que Francisco Menezes começa a escrever letras para as canções.
A banda chega a actuar com todos os elementos envergando gabardinas, como era usual nas bandas de Rock inglês, praticantes do som de Manchester, em Inglaterra se calhar faziam isso porque esta sempre a chover já em Portugal com Verões onde na época tínhamos dias com 40 graus se calhar não era assim muito boa ideia...
<--Bad boys, bad boys, what you gonna do...
A Fundação Atlântica (editora discográfica de Pedro Ayres Magalhães, Ricardo Camacho e Miguel Esteves Cardoso) contrata a banda, em 1983, ano em que gravam o single "Glória" com letra de Miguel Esteves Cardoso. Este disco recebe grandes elogios da crítica, mas não obtém grandes favores da rádio e passa quase despercebido.
Susana Lopes abandona o projecto, ao mesmo tempo que entram em estúdio para gravar o novo disco: um LP que sairá em Julho de 1984 e se intitulará "A Um Deus Desconhecido", considerado ainda hoje um marco da nova música portuguesa.
Ricardo Camacho (futuro produtor de muitos discos e médico de profissão) junta-se à banda, ficando encarregado dos instrumentos de teclados, ao mesmo tempo que Rodrigo Leão começa a ensaiar com Pedro Ayres num novo projecto que ficaria conhecido como Madredeus.
O novo disco da banda só sairia em 1987 e intitulava-se "Mar D’Outubro". Continha os temas "Sete Mares", "Reconquista" e "Além-Tejo". Este disco torna-se um grande sucesso, atingido o galardão de Disco de Prata e sendo o grande trampolim para a ribalta. À custa deste disco, a banda conseguiu fazer muitos concertos.
Em Novembro de 1989 é editado um novo LP da banda "De Um Tempo Ausente" que conta com vários convidados, entre os quais Flak, Francis (ex-Xutos e Pontapés), Luís Represas, Pedro Ayres e Teresa Salgueiro. Contendo os temas "Por Quem Não Esqueci" e "Porto Santo", este disco é, outra vez, um sucesso de vendas e de crítica.
Apenas em 1992, a banda regressa às edições com o novo disco "O Fogo" que já não é muito bem recebido pela crítica e não obtém o desejado sucesso comercial.
.Ao vivo no Pavilhão Carlos Lopes...
Em 1993 actuam no Mega-Concerto "Portugal Ao Vivo" no Estádio de Alvalade, onde gravam a quase totalidade do disco ao vivo "Auto de Fé" que será editado em 1994, contando com a participação especial dos Gaiteiros de Lisboa (de que Paulo Marinho era, também, um dos fundadores).
.Palavras para que...
Rodrigo Leão afasta-se da banda, por não poder continuar nos Madredeus e nos Sétima Legião . Em Julho de 1996, o baixista Lúcio Vieira entra para a banda, substituindo Rodrigo Leão, nos espectáculos ao vivo.
Em 1999, após se pensar que a banda tinha terminado, é editado o CD "Sexto Sentido", um disco muito diferente dos anteriores, onde a electrónica é dominante e os "samplers" de temas recolhidos por Michel Giacometti e Ernesto Veiga de Oliveira têm um destaque até aí nunca lhes dado por uma banda Pop em Portugal. Este disco, apesar das boas críticas, revela-se um verdadeiro "flop" comercial, ainda assim vendeu mais que o cd do José Castelo Branco...
Em 2000 é editado "A História da Sétima Legião", um disco que faz a retrospectiva da banda e contém ainda dois temas inéditos ("A Luz" e "A Promessa").
Em 2006 foi ainda lançado uma compilação dos maiores sucessos da banda.
Resumindo os Sétima Legião são um projecto difícil de caracterizar pois tiveram tantos anos parados como em palco, ainda assim e pelo talento inegável dos seus elementos e de músicas como "Por quem não esqueci" ou "Sete Mares" este aglomerado de grandes músicos merece o carimbo de ÍDOLOS.
terça-feira, 4 de maio de 2010
Idolo ou Cromo nrº9 : Ban
Pode parecer estranho para muita gente mas antes de se dedicar a seguir os passos do seu pai e fazer carreira a levar um clube como o Boavista a falência e 3ª divisão do futebol Português, João Loureiro deu inicio a uma carreira no mundo do rock com uma banda que originalmente se chamavam de "Bananas", o porquê de decidirem encurtar o nome depois para Ban não é conhecida mas eu tenho para mim que o fizeram para que as pessoas não tirassem conclusões precipitadas em relação a qualidade da banda e das suas musicas antes de os ouvirem...nice marketing.
Alguns factos sobre a banda:
O grupo Bananas (ahah, inicialmente queriam ser uma banda de ska e foi formado em 1981.
Em 1982 concorrem ao Festival Só-Rock (Rock em Stock/7Up) que ganharam.
Em 1983 o grupo assina com a EMI e editam um single, produzido por Moz Carrapa, com os temas "Identidade" e "Virgens-Impulsos". A formação que gravou este disco incluía João Loureiro (voz e teclas), João Ferraz (guitarra, Paulo Faro (bateria) e Chico Monteiro (baixo).
O grupo encurta o nome para Ban e editam o mini-LP "Alma Dorida": quatro temas originais num disco sem teclas, só com guitarra, voz, baixo e bateria. Destacam-se o tema-título e "Pantomina".
Em 1985 dão vários concertos em Espanha mas depois estão parados alguns meses...
Em Dezembro desse ano reaparecem na 3ª edição do Ciclo Novo Rock ao Vivo onde contaram com a prestação de Zezé Garcia (Urb) e de Emanuel Ramalho, este em substituição de Paulo Artur Faro.
O grupo opta por um som ainda mais pop e entra para o grupo a cantora Ana Deus.
Em Abril de 1988 é editado o álbum "Surrealizar". Os maiores sucessos deste disco são "Irreal Social", "Encontro com Mr. Hyde" e "Num Filme Pop". É lançado um máxi-single com remixes de "Irreal social" e "Brouhaha".
Em 1989 é lançado o álbum "Música Concreta" que inclui os temas "Excesso Aqui", "Euforia" e "Dias Atlânticos", entre outros. Para o grupo tinham entrado os músicos Rui Fernandes (saxofone) e Ricardo Serrano (teclas).
No início de 1991 é editado o disco "Mundo de Aventuras" que inclui temas como "Mal de sol" e "Displiciente" (ambos com a voz de Ana Deus), "Rosa, Flor", "Segredo" ou "Pá-rá- rá". O arranjo do tema "Mundo de Aventuras" foi feito com bocadinhos de todas as outras músicas, realmente o grupo não tinha falta de criatividade.
Por motivos diversos e devido a algum cansaço (ate parece que fizeram alguma tournée mundial)os Ban dão por encerradas as suas actividades.
Ainda assim em 1992 João Loureiro mais 2 elementos dos Ban juntaram-se e com mais um musico convidado ainda tentaram formar uma banda para se lançarem no mercado internacional com o nome de Zero, obviamente quando uma banda pretende ter sucesso mundial e se chamam a eles próprios Zero acho que não é a escolha mais acertada.
<--Os Zero de facto fizeram jus ao seu nome... Depois de quase 20 anos eis que João Loureiro não contente com o mega êxito "Boavista vai pá 3ª divisão" anuncia o regresso dos Ban, qual Don Sebastião aparecido numa noite de nevoeiro para salvar a música Portuguesa... O senhor ex-presidente afirma mesmo que o regresso dos Ban vai ser surpreendente, eu diria que o simples facto de eles regressarem é surpreendente... E não isto não é nenhuma piada do dia das mentiras fora de época: http://www.ionline.pt/conteudo/13527-joao-loureiro-o-regresso-dos-ban-vai-ser-surpreendente---video
<--Eles estão de volta
Resumindo os BAN de alguma forma resultaram no final dos anos 80 e inicio dos anos 90 porque apresentavam uma mistura de sons não praticada por muitas bandas em Portugal que sobretudo viravam-se mais para o Rock, de qualquer maneira e apesar de terem algumas musicas bem elaboradas, o sentido de estilo e moda ou mesmo a presença em palco que apresentavam não os tornam numa daquelas bandas que mais saudades deixaram no nosso panorama.
sábado, 1 de maio de 2010
Idolo ou Cromo nrº8 : Os Heróis do Mar
<---Armados até aos dentes...
Também o visual inicial da banda, caracterizado como algo neo-militarista, e as letras, que reflectiam, inicialmente e até certo ponto, a glorificação de um Portugal passado, não agradaram a muita gente. Aquando do lançamento do álbum de estreia, no Outono de 1981, a memória do Estado Novo estava ainda muito fresca e por essa razão a polémica instalou-se em torno do grupo, sendo inclusivamente acusado de fascista e neonazi (como todos sabemos usar boina e roupa com manga cava é super nazi...)
.A qualidade dos videoclips em Portugal no ano de 1982 como podem ver era brutal...
Os membros da banda afirmaram mesmo que eram proibidos de actuar a sul do rio Tejo (reconhecida terra de Comunistas).
Em 1982, lançam o single Amor, que se torna um grande êxito, chegando a obter mesmo o disco de platina que na altura nem sequer existia, mais tarde foi introduzido o disco de latão para as vendas do álbum de José Castelo Branco, mas isso é outra história...
.Uns anos mais tarde com a renovada qualidade de imagem passa agora a ser possível reconhecer expressões faciais...
Em 1983, o grupo lança o álbum Mãe, o qual é bem recebido pela crítica, mas não tão bem recebido pelo público.
O Single Paixão, torna-se um sucesso de rádio. O mini-LP lançado em 1984 intitulado O Rapto, apenas o single Só Gosto de Ti, conseguiu ter algum êxito. Em 1985, o single A Alegria, resulta num sucesso de rádio.
O Visual neo-militarista deu lugar a um visual mais ousado, menos polémico, mas mesmo assim ainda demasiado arrojado para a época, com muito cabedal e calças de ganga rasgadas.
<--Seriam os rapazes adeptos do Belenenses?
Pouco depois os cinco músicos começaram a empenhar-se em projectos a solo, Pedro Ayres Magalhães assumiu a direcção da editora Fundação Atlântica, produzindo discos de Né Ladeiras, de Anamar e dos Delfins. Os Heróis do Mar colaboraram no último disco de António Variações "Dar e Receber", no qual Magalhães e Trindade foram responsáveis pela produção e pelos arranjos. Em 1985, surgiram rumores de que Rui da Cunha poderia vir a abandonar o grupo, o que não chegou a acontecer.
.Ao vivo...
Em 1986 é lançado o álbum Macau, recebido com elogios por parte da crítica, que renovou o fôlego e o vigor do grupo.
.Tudo isto é fado...
Em 1990, o grupo separa-se devido a conflitos internos. No entanto todos os elementos continuaram a dedicar-se à música, com excepção de Tozé Almeida, que acabou por se dedicar à produção de programas televisivos, publicidade e alguns telediscos.
.O inventor...
Resumindo os Heróis do Mar hoje em dia são reconhecidos por aquilo que fizeram enquanto banda e a influencia que ainda hoje exercem sobre novos grupos, de qualquer maneira quando apareceram foram erradamente descriminados e felizmente souberam resistir a alguma pressão e falta de abertura da época a uma banda que trazia novos conceitos e uma diferente maneira de estar.
Vários documentários foram escritos e mesmo filmados o que prova que se tivessem continuado provavelmente hoje seriam ainda uma das melhores bandas nacionais.
Com músicas como "Amor", "Paixão" ou "O inventor" entre outras mostra que foram sem duvida pioneiros.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Idolo ou Cromo nº7 : A Ala dos Namorados
E temos assim a primeira formação da ALA dos Namorados, que grava o primeiro disco ALA DOS NAMORADOS (muito original) em 1994.
A Ala impôs-se naturalmente como um projecto musical peculiar na música portuguesa, primeiro pela voz do Nuno Guerreiro, com um registo de contratenor absolutamente original, e também pela sonoridade bastante ligada ao fado, mas sem qualquer preconceito em assumir as diferentes influências.
No entanto o sucesso nacional não veio nos primeiros tempos ao invés a banda começou por cantar em locais tão distintos como a Bélgica ou o Japão e a verdade é que conseguiu um sucesso assinalavel e sempre em Português.
Apesar do relativo sucesso na rádio em 1995 de uma música chamada "Os loucos de Lisboa"
.De facto há muitos...
O verdadeiro sucesso nacional deu-se assim apenas em 1999 quando após a gravação de um disco ao vivo é lançada uma música chamada "Solta-se o beijo" que conta com a colaboração de Sara Tavares e torna-se num dos maiores sucessos do ano.
Estavam lançadas as bases em que o sucesso dos Ala ia ser estabelecido, no ano seguinte editam mais um CD de nome "Cristal" onde se destaca o mega sucesso "Ao fim do mundo" cscrito imagine-se pelo ex menino de ouro da SIC João Baião.
Apesar do sucesso a banda, qual casal de namorados fartos de olhar para a tromba uns dos outros, decide dar um tempo e alguns membros dedicam-se a projectos paralelos e a solo como é o caso de Nuno Guerreiro que grava dois albuns a solo: "Carta de Amor " e "Tento Saber", este ultimo obteve um grande sucesso no Japão onde esteve varias semanas no TOP10 de vendas e uma das músicas foi usada no comercial da NISSAN, nada mau senhor Nuno Guerreiro.
.Ao fim do mundo...
Voltam a reunir-se em 2004 para a gravação em CD de um espectáculo ao vivo, depois seguem-se mais três anos de abstinência vocal e instrumental para voltarem em 2007 com o que ao tudo indica foi o ultimo CD gravado em conjunto pela banda e de nome "Mentiroso Normal"
Entretanto as aparições públicas de Nuno Guerreiro eram cada vez mais marcadas pelos gestos mais femininos e maneira diga-mos menos normal de se vestir deste menino, até que em 2009 decide abrir o jogo e revela que foi agredido com violência pelo homem com quem vivia...
Ainda assim ha que dar crédito ao moço por nunca ter escondido a sua preferencia sexual ao contrario de tantos outros que transpiram a sua escolha sexual por todos os poros do corpo mas que afirmam sempre ser muito machos...
--> Podiam ao menos ter escolhido outra foto...
Para concluir há que de facto reconhecer o grande valor desta banda e músicas como "Os loucos de Lisboa", "Solta-se o beijo"e "Ao fim do mundo" estão de certeza entre o melhor que se ouviu na nossa língua nos últimos 15 anos.
Há que valorizar talentos como João Gil ou o letrista João Monge e o valor vocal de Nuno Guerreiro que apesar de alguns penteados, sentido de moda e afirmações menos próprias à parte é de facto uma das melhores vozes deste País e não só.
Como tal e embora pese o facto de notoriamente não serem daquelas bandas que agradem a toda a gente e não terem (ao que pelo menos nos dão a intender ) um grande espírito de união temos que valorizar o que de bom deram e continuam a dar através de outros projectos a nossa música.
Idolo ou Cromo nº6 : Humberto Bernardo e os Bandamecos
- Os Principais, RTP 1996-1997
- Aventura é Aventura, RTP 1996
- Minas e Armadilhas, SIC 1996
- Os Conquistadores, SIC 1995-1996
- Não Se Esqueça Da Escova De Dentes, SIC 1995
- Buéréré, SIC 1994
- Tudo ou Nada, SIC 1994
Humberto cometeu o maior erro de sua carreira (sim ainda maior que apresentar o fantástico Buéréré), ao anunciar a Segunda Dama de Honor o nosso Humberto troca os papeis e os nomes ou seja a que foi anunciada como Segunda Dama de Honor afinal era a vencedora e a suposta vencedora a Dama de Honor, são coisas que podem acontecer em directo pensarão vocês, e de facto se Humberto fosse alguma tipa góstosa e pópósuda tal erro até podia passar, mas Humberto não o era, e depois de ter lançado com a sua banda um single chamado "A girafa da Brandoa" esta foi a gota que transbordou o copo...
.The miss Portugal 1997 incident...
Falando agora da sua famosa banda os grandes Bandamecos, é verdade que nos anos 90 era possível ter-se uma banda com um nome que não lembra a ninguém e mesmo assim aparecer no prime time da televisão em programas tão geniais como Big Show Sic ou o Buéréré, e foi isso que estes autênticos Bandamecos fizeram.
.Isso já nós calculávamos...
Singles como: "Guarda Repúblicana", "Girafa da Brandoa" possivelmente avistada após Bernardo e seus Muchachos terem fumado umas belas ganzas, ou ainda o inigualável "Sou Bandameco" (como se fosse preciso lembrarem-nos disso...)
.Live at Super Buéréré...
O sucesso foi fugaz e depois do incidente Miss Portugal, Humberto Bernardo foi atirado para os anais da história musical e televisiva Portuguesa, no entanto ainda antes do final da década de 90 Humberto teria mais um fantástico projecto em carteira, ele faria nada mais nada menos que o papel do famoso Ecoman!
Na busca pelo combate a poluição e maus hábitos de uso da água no planeta terra Humberto Bernardo vestido de leggings verdes e de capacete da mesma cor contracenava com grandes personagens como um vidrão, um rio, um chafariz, uma árvore e uma nuvem...
.Ecoman em grande...
Entretanto e depois de passar por programas tão fantásticos em 2001 como o canal programação da TV Cabo, Humberto tem aparecido aqui e ali em alguns programas de TV como convidado ou em filmes Portugueses como figurante.
Concluindo os "Bandamecos" são um acto tão underground que é quase impossível encontrar informação sobre eles até na internet, de qualquer maneira e graças ao talento de Humberto Bernardo é possível reviver clássicos desta inigualável banda.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Idolo ou Cromo nº5 : Os Milénio
Depois de um post mais sério eis que a pedido de muitas famílias decidi voltar a onda das boysband que invadiram as nossas rádios em meados dos anos 90.
E desta vez quem são eles?
Os grandes Milénio, aproveitando a porta que os também fantásticos Excesso tinham deixado escancarada com a sua entrada triunfal em cena eis que estes cinco meninos que provavelmente foram arrancados de qualquer escola de ensino secundário deste Pais entram em cena com o grande tema de Verão "Meu Universo és tu".
Apostando em ritmos loucos e dançáveis a mais nova boysband nacional levava as pitas a loucura.
.Meu Universo és tu...
De facto os Milénio eram diferentes dos Excesso, ora bem começando pelos membros do grupo que pareciam ter menos 10 anos que os Excesso e mais um tipo gadelhudo, mas alem das já referidas diferenças e da notável falta de poros na cara destes rapazes a maior de todas as diferenças era o facto de aparentemente todos os 5 meninos cantarem!
Não havia assim para o bem ou para o mal um deles que fizesse playback, mas que grandes profissionais.
.Mi liga vai...
Assim sendo a banda tinha tudo para triunfar, desde videoclips filmado em barcos com dezenas de figurantes a dançar coreografias que mais pareciam saídas de um videoclip do Iran Costa, até imagine-se todos os cinco tinham personalidades diferentes!
Sendo assim tínhamos: Gato o tipo da voz profunda, Tiago o menino dos olhos doces que fazia sempre ar de abandonado, Ruca com o seu visual de bad boy com argolas e franja com madeixas loiras, Diogo com a sua farta gadelha e ainda Ricky que mais tarde participou no Big Brother Famosos (lol) e juntou-se com uma actriz Brasileira e consta que são muito felizes.
.Eu xou axim...
Com a fatia de público alvo conquistado (ou seja pré-adolescentes de 10 anos e sem maminhas) os Milénio eram os meninos bonitos da música nacional, fizeram como tantos outros o fantástico circuito nacional de grandes palcos do espectáculo como eram o Big Show Sic e a Roda dos milhões sem esquecer as manhas fantásticas na Praça da Alegria...
Com o imenso sucesso e vendas do primeiro CD era tempo de pegar nos pijamas e almofadas e entrar em estúdio para gravar o segundo álbum, de seu nome "Tatuagens" e com lançamento em 2000 foi mais um estrondo da música Portuguesa pois claro, com hits como "Mundo Escuro" ou "Estas onde não estas" os Milénio eram oficialmente maiores que os Excesso, e quem diz que isso aconteceu pelo simples facto dos Excesso já não existirem nesta altura não sabe do que fala...
.Ao vivo no Big Show Sic...
A maturidade do segundo CD reflectia-se sobretudo nas aparições publicas e na tv onde apareciam cada vez mais bem vestidos e com cabelos cada vez mais curtos...
A loucura era tal que os Milénio fizeram o impensável: dar um concerto no Pavilhão Atlântico, o sucesso foi tal que após este concerto em 2001 e nas aparições seguintes a banda ficava cada vez mais curta, começaram por ser quatro com a normal desculpa de: "Ele ta doente mas nao saiu da banda", sim claro, até que depois chegaram a ir a programas de TV quando ja eram apenas três membros...
Com a possibilidade de num futuro próximo se tornarem numa dupla romântica ao estilo de Miguel e Andre, os rapazes anunciaram o fim da banda levando muitas adolescentes deste País a cometer suicido em massa(brincadeirinha).
Mais difíceis de exterminar que baratas numa guerra nuclear eis que os cinco melhores amigos despediam-se já reduzidos a apenas três!
.Estas onde não estas...
Sendo assim e depois de quatro longos anos cada menino foi para o seu lado.
Ainda assim em 2007 e vindo do nada como um tsunami sem avisar, Gato decide lançar-se a solo com o álbum "Eu".
.Eu Gato...
Hoje em dia a maior parte dos membros da banda desaparecerem dos palcos talvez a excepção de Gato que ainda tentou a carreira a solo.
Idolo ou Cromo nº4: Xutos e Pontapés
Sendo assim apareceram dois moços com talento de seus nomes Tim (baixo) e Kalú (bateria) depois juntaram-se ainda Francis (guitarra) e Zé Leonel que foi o primeiro vocalista da banda. A verdade é que os Xutos nem sempre se chamaram Xutos, sim eles tiveram nomes tão punk rock como "Delirium Tremens" e "Beijinhos e Parabéns. Zé Pedro é um brincalhão de facto...
Os Xutos a dar pontapés...
Em 1981 Zé Leonel abandonou a banda por abuso de drogas e coisas normais do rock, sendo assim o Tim assumiu a parte vocal da banda. em 1982 gravam o primeiro disco de nome 1978-1982 que regista os primeiros 4 anos de actividade da banda (uma espécie de best of logo como primeiro álbum, de facto já eram muito a frente estes moços). Algumas das músicas chegam mesmo a serem censuradas nas rádios (lol), em 1983 Francis sai e entram Zé Cabeleira e Gui. Com maior ou menor dificuldade vão gravando alguns LPs e actuando no mítico Rock Rendez-Vous, em 1987 gravam um álbum de nome circo de feras e que ia mudar a vidinha destes rapazes para sempre. De facto com temas como "Circo de feras" "A minha casinha" (um titulo completamente punk como era o sonho de Zé Pedro) ou "Contentores", começa a haver grande curiosidade da fantástica imprensa Portuguesa da altura (rolls eyes), no entanto outra música deste cd com o nome de "Não sou o único" marca para sempre a carreira dos 5 meninos e começa a loucura a volta dos Xutos.
E mais que uma onda, mais que uma maré...
A platina chega as mãos dos Xutos, e em 1988 é editado o álbum "88" e um cd triplo(!) ao vivo. O sexto álbum do grupo, "Gritos Mudos", é gravado no Rio de Janeiro, no estúdio "Nas Nuvens". Depois do regresso do Brasil, descobrem que tinham sido enganados pelo seu empresário. Os elementos estarão desligados do grupo por mais de seis meses. É nessa fase que Tim entra para os Resistência e que Zé Pedro abre o Johnny Guitar e participa no disco dos Palma's Gang. A banda começa a perder fulgor e os projectos paralelos especialmente o que teve mais sucesso de Tim nos Resistência parece por em causa a existência dos próprios Xutos...
E que venham mais 30!
Entretanto abusos de drogas e bebida trazem problemas a Zé Pedro e os Xutos começam a ver a música por um canudo... Voltam no entanto em Novembro de 1992 e é editado "Dizer Não de Vez", com produção de Kalu e Fernando Rascão. O primeiro single foi o tema "Chuva Dissolvente" que chega a nº 1 do top de singles. O 15º aniversário do grupo foi festejado com um concerto no Coliseu do Porto onde participaram 37 músicos de vários grupos portugueses (GNR, Rádio Macau, Resistência, Peste e Sida, Sitiados, Delfins e Braindead, entre outros), não convidaram o Quim Barreiros e o Nelo Monteiro (sniff, sniff)...
Eu sei onde vocês estão...
Em 1997 é editado o álbum "Dados Viciados" que foi produzido por Ronnie Champagne (não sei se é nome ou alcunha por beber muito). No ano seguinte é lançado o álbum "Tentação", disco com a banda sonora do filme de Joaquim Leitão. É também editada a compilação "Vida Malvada" [O melhor dos Xutos 1986-1996].
Xutos Forever \o/
Ganham novo folgo e vão para uma tourneé esmagadora em comemoração dos 20 anos. Gravam mais 2 ou 3 discos mas a verdade é que na opinião de fan souberam a pouco e músicas como "O fim do mês" eram giras se fossem gravadas nos anos 80 mas não em 2002 ou 2003... Desde 2004 que não editavam até que em 2009 surge o cd com o nome "Xutos e Pontapés" é caso para dizer que nunca é tarde para darmos o nome da nossa banda a um cd.
In the navy?
Resumindo os Xutos foram e são a melhor banda de rock Português no entanto acho que precisam de um novo "Não sou o único" para mostrarem o que valem e não caírem na estagnação porque chegaram a passar nos anos 90. Hinos como "A minha casinha" ou "O homem do leme" fazem parte do património cultural deste País e o profissionalismo dos Xutos deu-lhes um lugar no Olimpo (!) da música Portuguesa, por isto e muito mais: ÍDOLOS!
domingo, 25 de abril de 2010
Idolo ou Cromo nº3 : Os Excesso
Os Excesso foram a resposta possível da música Portuguesa a loucura das Boysband que um pouco por todo o mundo apareciam como cogumelos após um dia de chuva, estes BackstreetBoys wannabe duraram qualquer coisa como 3 anos e gravaram 2 álbuns.
A primeira aparição destes cinco moços terá sido no famoso "Roda dos milhões" apresentado por Jorge Gabriel, o mesmo senhor que apresenta o "Praça da alegria" mas que nos anos 90 ligava para casa das pessoas a altas horas da noite e as obrigava a dizer "roda dos milhões para ganharam cem contos ou algo do género...
.Sexy Time...
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Parecia que o sucesso não ia ter fim e que os Excesso eram os Reis das Boysband nacionais, com uma concorrência tão forte ainda por cima como eram os grandes Milénio ou os fantásticos D'arrassar (que nome de banda e este?).
Desde sessões fotográficas e de autógrafos fantásticas onde usavam saias (!) ou simplesmente diziam coisas do género: "Se não fossem os fans nós não existíamos" ou "Sou de facto muito sensível" ou "Sim sou muito tímido"...
Era ver estes cinco rapazes a percorrerem Portugal de lés a lés sempre com as meninas aos saltos atrás deles, todo o fim-de-semana lá estavam eles no grande Big Show Sic, com tanto sucesso e o primeiro CD mais expremido que um limão numa receita do Jamie Oliver era hora de ir para estúdio e gravar mais um álbum.
De nome "Até ao fim" la veio a segunda pérola dos cinco Excesso para as prateleiras das lojas de discos deste País à beira mar plantado, e claro foi mais um mega sucesso.
Lá vieram as frases de ocasião: "É um álbum mais maduro e entimista" ou "Sinto que crescemos como artistas", nada parecia parar os cinco mosqueteiros da música nacional, desde chegadas para concertos em helicopteros até darem shows vestidos com armaduras, até que o escândalo estalou...
.Duck a dominar.
Antes disso grandes singles (!) foram lançados: "Até ao fim" ou "Não sei viver sem ti" ou ainda o sensual "Por favor não quebres o meu coração", estes temas entre outros fizeram a nós espectadores pensar se o mundo não seria um sitio melhor se a rádio e a TV nunca tivessem sido inventadas...
.O algodão não engana...
.Daqui fala o Melão...
Claro que na altura vieram desculpas do género: "Vamos dedicar-nos dois anos a família e depois voltamos" ou "É só uma pausa bebés nos voltamos" claro que sim...
Enfim, acabado o grupo e talvez nem menos de um ano depois já havia nas lojas álbuns a solo (!) de membros da banda, Melão apostava nos ritmos latinos com o fantástico "Coração de Melão" já João Portugal apostava em músicas românticas, Gonzo também lançou pelo menos um disco...
Em relação aos outros não faço ideia.
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O fuego latino de Melão no seu primeiro single a solo...
Resumindo um grupo de cinco moços que tiveram o luxo de aproveitar a onda das Boysband em todo o mundo.
Incrivelmente no final de 2009 falava-se de um regresso do grupo na comunicação social (quais Take That renascidos das cinzas), ao que parece as despesas não se pagam sozinhas...
Só nos resta esperar e preparar os nossos ouvidos para uma nova invasão dos originais Excesso.